quinta-feira, 4 de junho de 2015


                          Era uma vez...
                             o menino, homem e o burro


Era uma vez um casal que tinha um filho de dez anos e um burro. Decidiram viajar  até o povoado mais próximo para fazer compras, trabalhar e conhecer o mundo. Assim, foram os três com seu burro.

 Ao passar por um povoado, Todos comentaram :

“Veja que menino mal educado; em cima do burro e os pobres pais, puxando as rédeas.” 

Então, a mulher disse a seu marido : Vamos permitir que essa gente fale mal do menino? E o marido resolveu. Tirou o menino e subiu ele no lombo do burro. E no segundo povoado, 

Todos murmuravam : “Veja que tipo sem vergonha; Vai bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas”. 

Então, tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro, enquanto pai e filho puxavam as rédeas. 

Ao passar pelo terceiro povoado, todos comentavam : “Pobre homem. Depois de trabalhar o dia todo, ainda tem que levar a mulher sobre o burro! 

E, pobre filho que espera dessa mãe!” Entraram então em um acordo e decidiram subir os três no lombo do burro para começar novamente sua peregrinação.

 Ao chegarem no povoado seguinte, todos comentavam : “São mesmo umas bestas, será que não vêm que podem quebrar a coluna do pobre animal.!”


 Por último, decidiram descer os três e caminharem junto ao burro.

 Porém ao passarem pelo povoado seguinte, ouviram todos sorridentes dizerem : “Vejam só estes três idiotas: caminham, quando têm um burro que poderia leva-los” .


Moral da história

1) Sempre vão te criticar, falarão mal de você e será difícil encontrar alguém que concorde com suas atitudes.

2) Quem quer agradar todo mundo, no fim não agrada ninguém. 









                                  Era uma vez...
                             a cigarra e a formiga







A Formiga vivia trabalhando, não tinha tempo para descansar, nem aproveitou a bela paisagem de verão, pois estava preocupada em fazer estoque de comida para o inverno.
   Enquanto isso, a Cigarra cantava e aproveitava cada segundo para se divertir, tornando a vida mais alegre, esquecendo-se dos problemas e das responsabilidades.
   A Formiga e a Cigarra nunca foram amigas. A Cigarra invejava a habilidade que a Formiga tinha para o trabalho, e a Formiga invejava a alegria e o bom humor da Cigarra.
   Quando chegou o inverno, a Cigarra ainda não havia trabalhado e não tinha o que comer, nem onde ficar. Então procurou a ajuda da Formiga, pois estava com muito frio no meio de uma nevasca.
   A Formiga estava preparada para o inverno e aceitou a Cigarra em sua casa. As duas tiveram uma longa conversa dentro daquela aconchegante casinha...
   A Cigarra disse:
   – Obrigada Formiga! Fico feliz por você ter me acolhido!
   E a Formiga respondeu:
   – Fico feliz em te ajudar. Mas por que você não trabalhou, preparando-se para o inverno?
   A Cigarra surpreendendo-se, disse:
   – Eu não tenho habilidade para o trabalho. Mas depois do que aconteceu, quero que você me ensine a trabalhar. E eu posso te ensinar a aproveitar mais a vida, ser mais feliz, cantar e dançar...
   A Formiga ficou pasma, porém pensando melhor, resolveu aceitar a proposta da Cigarra.
   Assim, a Cigarra e a Formiga se tornaram grandes amigas, felizes e trabalhadoras.
   Moral da história: No mundo "as formigas" todos trabalham. Mas a alegria também faz parte da vida.












                                      
 
                                        Era uma vez...
                       A tartaruga e a lebre






 
 
Num certo dia a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida, mas as suas amigas riram dela dizendo: - pobrezinha, é mesmo muito ingênua!
Sua amiga mais íntima veio lhe aconselhar.  - Você está maluca? Apostar corrida com o bicho mais veloz da mata? Vai perder feio e passar vergonha!
Mas a tartaruga não se deixou intimidar.
- Deixe estar, deixe estar.
No dia marcado, a lebre e a tartaruga, após se aquecerem, se posicionaram para a corrida. O macaco deu o tiro de largada. Sob aplausos das torcidas, começou a corrida de século. Em menos de um minuto a lebre já havia ganhado tanta distância da tartaruga que resolveu tirar uma soneca.
- Aquela tartaruga tola vai demorar uma vida inteira para chegar até aqui. Vou aproveitar para descansar. Deitou-se à sombra de uma árvore e adormeceu profundamente.
A tartaruga veio caminhando lenta e silenciosamente passando por ela sem que a mesma percebesse. Quando a lebre acordou ficou sabendo que a tartaruga tinha vencido a corrida. Ficou inconformada, mas teve de aceitar a realidade.
 
  
1- Existem várias versões para o final da história acima:
 
  • Nem sempre os mais velozes chegam primeiro.
 
  • Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxito o espera.
 
  • Devagar se vai ao longe!
 
2- qual é a sua versão para a final da história?
 
 
 
 
 
 
 
  










 


                                        Era uma vez...
                                      A raposa e as uvas











Um belo dia..

 
 
Uma Raposa, morta de fome,  saiu em busca de qualquer coisa para comer. Andou, andou... Mas nada! Embrenhando-se no bosque avistou um coelho. Mas o  coelho era muito esperto e fugiu para dentro da toca ficando bem escondidinho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A raposa continuou o seu caminho, olhando para todos o lados em busca  de algo para se alimentar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Chegou perto de um lago  onde viu muitos patos selvagens. Preparou-se para dar um bote. Porém os patos sentiram a aproximação da raposa, batem  as assas, fugindo para o céu, onde ela jamais poderia alcança-los.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faminta e muito cansada  a raposa deitou-se ao pés de uma grande árvore.
 
 
 
 
 
 
 
 

Quando acordou, avistou uma linda parreira cheia de cachos de uva bem maduras e apetitosas.
Finalmente encontrou alguma coisa gostosa para comer!
Então ela se pôs de  pé, procurando alcançar os cachos de uvas.  Mas a parreira era muito alta, e todos seus esforços foram em vão.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
 
 
 
 



Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada, suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.
 Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapontada, dizendo:
"Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio..." 

 

 

 
 
 
Notas sobre O Autor: Esopo, o mais conhecido dentre os fabulistas, foi sem dúvida um grande sábio que viveu na antiguidade. Sua origem é um mistério cercado de muitas lendas. Mas, pode ter ocorrido por volta do ano 620 A.C.

Várias cidades se colocam como seu local de nascimento, e é comum que o tratem como originário de uma cidade chamada Cotiaeum na província da antiga Frígia, Grécia.

Acredita-se que já nasceu escravo, e pertenceu a dois senhores. O Segundo, viria a torná-lo livre ao reconhecer sua grande e natural sabedoria. Conta-se que mais tarde ele se tornaria embaixador.

Em suas fábulas ou parábolas, ricas em ensinamentos, ele retrata o drama existencial do homem, substituindo os personagens humanos por animais, objetos, ou coisas do reino vegetal e mineral.
 
 
 
 
 
 
Pensando sobre a fábula



1- Na fábula, a raposa, com fome, vê “lindos cachos de uva”. Se os cachos eram lindos, por que, então, a raposa diz que estavam estragados?
 

2-A raposa, não alcança as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova que a raposa mentia ao dizer que as uvas estavam estragadas?

3- Na sua opinião, qual frase se as adapta melhor a "moral  a história"  A raposa e a as uvas?
 
a) Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade

 b) É fácil desprezar aquilo que não se pode obter.
c) Quem desdenha quer comprar.

d)A  frustração é uma forma de julgamento tão boa como qualquer outra.


4- Identifique a moral da fábula de Esopo.
 
5- Na fábula, a raposa, com fome, vê “lindos cachos de uva”. Se os cachos eram lindos, por que, então, a raposa diz que estavam estragados? 

terça-feira, 2 de junho de 2015






“Vocês não são especiais”











 O professor David McCullough Jr repetiu a frase “vocês não são especiais” por 9 vezes, em 13 minutos, durante o seu discurso aos formandos.

Durante a cerimônia de formatura, ele fez questão de ressaltar aos jovens ali presentes que eles não eram especiais e ainda destacou que as crianças mimadas podem resultar em adultos fracassados. 

O discurso de McCullough virou fonte de inspiração para pais e educadores e, o professor, que do dia para noite ganhou imensa popularidade, afirma que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”. O discurso foi filmado e, ao ir para o Youtube, teve mais de 2 milhões de acessos.

Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real.

O mundo desafia e, por isso, é tão importante manter os pés no chão e evitar construções irrealistas do nosso próprio ‘eu’.


Como criar uma criança Narcisista? 


Na mitologia grega, Narciso ou O Auto-Admirador (Língua grega: Νάρκισσος ), era um herói do território de Téspias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho.

"Narciso morreu afogado porque não compreendeu que entre ele e a imagem existe a água. Eu sei que entre eu e a imagem há o mundo, há a palavra dos outros, uma grande distância."
                                                                       Evgen Bavcar










Quando pais dizem aos filhos o quanto são especiais, provavelmente estão criando um futuro narcisista, alerta um estudo divulgado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, se baseia em 565 crianças holandesas entrevistadas ao lado dos pais durante um ano e meio.
As crianças que era descritas pelos seus pais como "mais especiais do que as outras crianças" ou que "merecem algo extraordinário na vida" tinham mais possibilidades de registrar altas pontuações nos exames de narcisismo que os pequenos que não recebiam esse tipo de elogio

Os pesquisadores também mediram a forma como os pais valorizavam seus filhos ao perguntarem se faziam declarações como: "Meu filho é um grande exemplo a ser seguido pelas outras crianças". Os pequenos tinham entre sete e 11 anos quando começaram a fazer parte do estudo. Eles e seus pais foram entrevistados quatro vezes diferentes, a cada seis meses.

Mas os pais não são os únicos culpados. Como outros traços da personalidade, a genética e o temperamento próprio da criança também contribuem para este fator, segundo a pesquisa.


domingo, 31 de maio de 2015




Brincando com a Lógica: Aprendendo a Pensar



A originalidade é uma característica  fundamental do  pensamento criativo. Consiste na produção de algo novo, na descoberta de novas soluções, novas formas , novas expressões.
Guilford apresentou algumas características do pensamento criativo: originalidade, fluidez e flexibilidade.
Os pensamentos convergente e divergente auxiliam na criatividade.
 


 
 
Quando usamos o pensamento divergente podemos imaginar qualquer possibilidade, apontar em qualquer direção e discordar do convencional. Fazemos uma seleção de possibilidades e eliminamos as possibilidades menos atrativas para escolher um norte. 
Manifesta-se nas diversas atividades humanas: desde a resolução inovadora para um problema presente do dia-a-dia até à produção científica, artística, política...
 
O pensamento convergente parte das informações já conhecidas e estabelece respostas predefinidas.Quando utilizamos o pensamento convergente, estamos tentando diminuir as opções para apenas algumas, as melhores. É um pensamento lógico, racional e convencional.
Os dois estilos quando usados em alternância são menos efetivos quando misturados. Quanto alternados apresentam duas fases:
Na primeira fase, usamos o pensamento divergente para ir além da razão para gerar muitas ideias. Desenvolvemos ideias com noções inusitadas não apenas para ver aonde elas chegam.
Na segunda fase, usamos o pensamento convergente para avaliar as ideias com critérios pré-estabelecidos  com objetivo de selecionar as melhores opções para ação.
 
Exercícios para estimular
 
São propostas de caráter aberto, permitindo uma multiplicidade de respostas, aos quais podemos perceber a aceitar perguntas divergentes e curiosas e admitir novas ideias.
Resolvendo de muitas maneiras diferentes os problemas facilita o pensamento produtivo em frente ao reprodutivo ou repetitivo.
Todos os envolvidos podem estruturar e dar ordem ao seu pensamento, para que consiga atingir um nível de abstração mais elevado.


Ilusão de ótica
 É tudo aquilo que engana nosso cérebro nos deixando confuso por alguns minutos fazendo que enxerguemos imagens que a princípio não existem.
 Na verdade existe uma ilustração só,  mais enxergamos duas ou mais.
Como o próprio nome diz, é uma ilusão de ótica e ela faz com que o nosso sistema visual enxergue o que não há.
Algumas ilusões de ótica são feitas de propósito e outras não. As que são feitas de propósito podemos chamar de cognitiva. É quando se cria efeitos visuais e as fisiológicas é quando surge naturalmente. Algumas ilusões de ótica parecem até ter movimento.


















Consegue ver um bebê na imagem?








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quantas pernas tem o elefante?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isto é confuso
Quatro ou três?
 
 
 
Olhe as imagens abaixo e diga
as CORES, não as PALAVRAS
 
 
 
 
 
 

 
 Conflito no cérebro.
O lado direito do nosso cérebro tenta dizer a cor,
 mas o lado esquerdo insiste em ler a palavra.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Será a cara de uma mulher ou
um homem a tocar saxofone?
 
 
 
 
Para que lado voam os pássaros?
 
 
 
 
 
Quantos animais consegue ver nessa imagem?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consegue ver cavalos nas rochas?