Exposição "comciência" - Patricia Piccinini
A exposição "comciência" - Patricia Piccinini é um enigma a ser decifrado pelos visitantes.
A fronteira que separa o mundo natural do artificial está realmente clara?
Para a Patrícia Piccinini, essas fronteiras são extremamente permeáveis. Os animais híbridos da série "Cyclepus", chamados de "Highlander", Mistral e "Lobo Carmesim", despertam um misto de sensações:espanto ao afeto, do nojo à admiração, do carinho à piedade, da repulsa à empatia.
Segundo Patricia Piccinini, "Muitas vezes nós construímos outros seres humano como "alienígenas para justificar nossa xenofobia ou discriminação. Espero que o público se veja na estranheza de minhas criaturas, ou comece a ter simpatia por elas.
Fui a exposição a compartilho algumas obras da exposição. É imperdível!
O Observador – Patrícia Piccinini
Uma sensação de inquietude se destaca nesta obra, na qual um jovem garoto encontra-se pendurado de forma insegura no topo de uma pilha de cadeiras. Ele observa quem passa, possivelmente julgando cada um de nós, a partir de seus próprios critérios.No mesmo momento, nos preocupamos com a estabilidade duvidosa das cadeiras que parece estar pronta para entrar em colapso a qualquer momento.
Grande Mãe
Imagine um macaco ou uma ama de leite geneticamente modificada para amamentar nossos filhos no futuro. A ciência nos apresenta este tipo de possibilidade, o que nos faz questionar a história ancestral da maternidade diante da dinâmica do mundo contemporâneo.

Piccinini expõe sob a cúpula principal do CCBB forma um misto vegetal e animal. O uma fruta tropical -caju que está em constante movimento, infla e esvazia em ciclos de 15 a 20 minutos. Ao ser inflada, a escultura revela uma índia ajoelhada sob a cabeleira.
Demi Point – Patrícia Piccinini
Já pensou se objetos comuns, como um sapato, pudessem se desenvolver e criar autonomia? Essa bota não calça o ser que transborda dela, mas é um ser em si, com vida, do qual nasce algo desconhecido. O calçado ganhou carne e fibras como as nossas, trazendo também a força da sensualidade feminina.
A Confortadora – Patrícia Piccinini
Uma menina adolescente encostada na parede com corpo cabeludo possui uma modificação genética conhecida como hipertricose, contudo ainda possui uma beleza diferenciada, até pelo que a difere. Seu instinto maternal é celebrado sem nenhum tipo de preconceito, confortando e afagando a criatura morfa que está em seus braços. A obra traz a reflexão de que, independente do jeito que seus filhos e filhas nascerem, os pais ainda os amarão incondicionalmente.

Os papagaios são animais que vivem muito (chegam até aos 80 anos!). E por terem habilidade em reproduzir os sons que ouvem, carregam consigo sabedoria e memória de outros tempos. Esse papagaio está sendo levado por um menino, que talvez tenha um quinto da sua idade. Se um simboliza o passado, o outro é a marca do futuro, e só existe porque os cientistas aprenderam a criar vida em laboratório.

A lenda do "monstro debaixo da cama" não se aplica a essa obra. Dessa vez o "pequeno monstrinho" está deitado junto à criança, em um momento de calma, paz e cuidado, envolvendo-o em um abraço protetor. É difícil dizer nessa cena quem é o mais vulnerável. A cor azul também está sempre presente, trazendo a sensação de conforto.
Segundo Patricia Piccinini, "Muitas vezes nós construímos outros seres humano como "alienígenas para justificar nossa xenofobia ou discriminação. Espero que o público se veja na estranheza de minhas criaturas, ou comece a ter simpatia por elas.
Fui a exposição a compartilho algumas obras da exposição. É imperdível!
O Observador – Patrícia Piccinini
Uma sensação de inquietude se destaca nesta obra, na qual um jovem garoto encontra-se pendurado de forma insegura no topo de uma pilha de cadeiras. Ele observa quem passa, possivelmente julgando cada um de nós, a partir de seus próprios critérios.No mesmo momento, nos preocupamos com a estabilidade duvidosa das cadeiras que parece estar pronta para entrar em colapso a qualquer momento.
Grande Mãe
Imagine um macaco ou uma ama de leite geneticamente modificada para amamentar nossos filhos no futuro. A ciência nos apresenta este tipo de possibilidade, o que nos faz questionar a história ancestral da maternidade diante da dinâmica do mundo contemporâneo.

Piccinini expõe sob a cúpula principal do CCBB forma um misto vegetal e animal. O uma fruta tropical -caju que está em constante movimento, infla e esvazia em ciclos de 15 a 20 minutos. Ao ser inflada, a escultura revela uma índia ajoelhada sob a cabeleira.
Demi Point – Patrícia Piccinini
A Confortadora – Patrícia Piccinini
Uma menina adolescente encostada na parede com corpo cabeludo possui uma modificação genética conhecida como hipertricose, contudo ainda possui uma beleza diferenciada, até pelo que a difere. Seu instinto maternal é celebrado sem nenhum tipo de preconceito, confortando e afagando a criatura morfa que está em seus braços. A obra traz a reflexão de que, independente do jeito que seus filhos e filhas nascerem, os pais ainda os amarão incondicionalmente.
O Golpe, 2012

Os papagaios são animais que vivem muito (chegam até aos 80 anos!). E por terem habilidade em reproduzir os sons que ouvem, carregam consigo sabedoria e memória de outros tempos. Esse papagaio está sendo levado por um menino, que talvez tenha um quinto da sua idade. Se um simboliza o passado, o outro é a marca do futuro, e só existe porque os cientistas aprenderam a criar vida em laboratório.

A lenda do "monstro debaixo da cama" não se aplica a essa obra. Dessa vez o "pequeno monstrinho" está deitado junto à criança, em um momento de calma, paz e cuidado, envolvendo-o em um abraço protetor. É difícil dizer nessa cena quem é o mais vulnerável. A cor azul também está sempre presente, trazendo a sensação de conforto.
A exposição fica em cartaz até 27 de junho de 2016.
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
CEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)
(21) 3808-2020
ccbbrio@bb.com.br
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.
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