sexta-feira, 15 de maio de 2015

                 Sucesso e renovação



                                                     Fábula a Águia e  Galinha



                                                               O voo da Águia
 
 
Nos dois textos as Águias referidas tem de enfrentar um momento crucial de suas vidas, elas devem escolher se enfrentam um condição ou enfrentar um dolorido processo de renovação.
Na fábula a Águia e  Galinha, a águia por ter sido criada para agir como galinha teve que romper com tudo o que conhecia no momento. Teve de decidir se continuava agindo como foi condicionada sua vida inteira ou se enfrentaria o desconhecido. Mas na segunda opção apesar de lhe dar a liberdade de experimentar uma perspectivada de vida nova (diferente também se daria situações adversas onde outras difíceis decisões teriam de ser tomadas.
 
Na fábula o "O voo da água", para atingir os seus 70 anos, ao chegar a idade de 40 anos é obrigada a tomar uma difícil decisão. Nessa idade ela está com as unhas compridas e flexíveis, e não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta; o bico, alongado e pontiagudo, se curva; as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, já não permitem o voo garboso. 
Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que durará perto de 150 dias. 
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher a um ninho, próximo a um costão protegido, de onde ela não precise sair. Quando encontra esse lugar, a águia bate o bico na pedra até conseguir arrancá-lo. E espera, pacientemente, nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só depois de cinco meses sai para o seu voo de renovação e para então viver mais 30 anos.
 
  
Apesar de difíceis, as duas águias optam pela  vida. A liberdade envolve a coragem de mudanças dolorosas para atingir um objetivo.
 Parafraseando os dois textos podemos refletir o contexto apresentado pelo o povo de um país obrigado a abrir mão de sua identidade para viver sob os moldes  de uma sociedade repressora.
Se libertar depois de tanto tempo sendo bombardeado com uma língua ou cultura até educação para a submissão torna-se difícil romper ao que foi condicionado a viver e pensar a vida inteira
Voar para o desconhecido para, no futuro incerto é uma decisão difícil.
As migalhas nunca faltam, mas a liberdade traz uma nova busca incessante pela sobrevivência.
Para voar a conquistar o azul do céu é preciso vencer o comodismo e ao desânimo que nos deixam cansados e pesador demais para voar. Temos apenas que sentir  a energia vinda do sol e voarmos sem olhar para as migalhas que deixamos para traz.
 
Será que teremos um dia a coragem de ser como a águia para, se preciso, promover um processo de renovação, mesmo que seja doloroso? Às vezes, para que se alcance um voo de vitória, devemos nos desprender de pessoas, costumes, lembranças e coisas que nos causam dor ou não servem mais. 
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
 
 
  
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